O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre o transtorno, que afeta mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo e afeta a forma como essas pessoas se comunicam.
O principal objetivo é levar mais informações à sociedade sobre como conviver melhor com a diversidade do espectro autista, de forma que respeite as oportunidades e a igualdade de direitos.
O transtorno do espectro autista (TEA) é considerado um problema psiquiátrico e um distúrbio neurológico que afeta a construção das relações sociais e afetivas. O autismo é dividido em três categorias: leve, moderado e grave. Cada um desses graus tem propriedades e tratamentos específicos.
Siga a leitura e conheça mais sobre o assunto!
O que é o autismo?
É uma condição médica que pode comprometer o desenvolvimento cognitivo e motor dos indivíduos. Os sintomas do autismo podem variar muito de pessoa para pessoa, sendo os mais comuns relacionados a comportamentos restritivos com certas obsessões, presença ou ausência de estereótipos.
Essas pessoas podem ou não ter dificuldades de aprendizagem, ou aprendizagem acima da média, formas diferentes de se relacionar com as outras, por vezes falta de fala, não significando ausência de comunicação e dificuldades sensoriais (escolher alimentos, fobias de sons, cores, cheiros, etc).
São mitos falsamente propagados que todo autista é um gênio, que gosta de ficar sozinho, sendo agressivo e não demonstra sentimentos, todas essas questões estão relacionadas à falta de tratamento adequado.
O autismo varia de leve a grave, o que define essa classificação é a autonomia conquistada pela pessoa com o distúrbio, que com o tratamento pode mudar em todas as fases de sua vida.
Para fins legais, pessoas autistas são consideradas deficientes. De acordo com a Lei nº 12.764/12, a pessoa com TEA têm direito ao acesso às políticas públicas, incluindo educação especial, assistência social e saúde por meio da identificação precoce, atendimento multidisciplinar, terapia ocupacional e nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e tratamento para remover barreiras de acessibilidade para esse público.
A causa do autismo ainda não é totalmente conhecida e os médicos a explicam como uma predisposição genética. Além disso, segundo especialistas, o distúrbio interage com fatores genéticos e ambientais.
É, portanto, de óbvia importância para o desenvolvimento e educação das crianças com autismo com o objetivo de integrá-las na escola ou faculdade, sempre respeitando suas limitações.
A educação infantil e o autismo
É aqui que se trabalham vários aspetos que contribuem para o desenvolvimento global do indivíduo. Para crianças com autismo, a escola, os professores e a família podem dar uma contribuição significativa para uma melhora perceptível em seu comportamento.
Nos últimos anos, a educação inclusiva tem sido alvo de diversas discussões. O objetivo é que as escolas garantam cada dia mais uma educação de qualidade para todas as crianças, independentemente de suas circunstâncias.
Não é tarefa fácil para uma família encontrar instituições que possam oferecer as condições necessárias para o atendimento de crianças com autismo. A escola também deve zelar pelas adequações necessárias e profissionais qualificados para garantir o direito à educação.
Quando a inclusão e a educação do autismo são efetivas, há vários benefícios para a vida dos indivíduos diagnosticados com o transtorno. Isso porque é por meio da educação que essas pessoas conseguirão desenvolver suas habilidades, potencialidades e superar suas dificuldades.
Dessa forma, a ligação entre autismo e educação é indissociável e abre as portas para o desenvolvimento de uma pessoa com TEA. A educação possibilita a socialização em diferentes ambientes, o que é positivo não só para o autista, mas também para sua família.
Gostou do artigo? Você conhecia a fundo o autismo e sabia da importância da educação no processo de desenvolvimento de uma criança com essa condição?
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