Você sabia que uma em cada três crianças no Brasil, entre 5 e 9 anos, está acima do peso? Os hábitos alimentares sofreram mudanças drásticas ao longo do tempo, o que contribuiu para o desenvolvimento de diversas doenças.
Segundo a OMS, a obesidade é apontada como um dos maiores problemas de saúde pública do século, devido ao seu alcance global, que abrange todas as faixas etárias e ambos os sexos.
Além disso, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, ansiedade, depressão, entre outras.
Portanto, é preciso entender a complexidade desse problema e saber como a escola pode ajudar. Leia abaixo e fique por dentro!
A obesidade infantil no Brasil
Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de 79,3% entre 2008 e 2013. Com a obesidade, meninos e meninas têm alto risco de se tornarem adultos com doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, problemas pulmonares, articulares ou até vítimas precoces de alguns tipos de câncer.
A preocupação não é apenas nacional, mas global: a Organização Mundial da Saúde prevê que cerca de 2,3 bilhões de adultos estarão acima do peso até 2025; e mais de 700 milhões serão obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo pode chegar a 75 milhões.
Por isso, há alguns anos, começaram a circular várias leis proibindo a venda de refrigerantes, salgadinhos e outros produtos alimentícios prejudiciais à alimentação saudável.
Essas leis vêm como uma medida de atenção ao problema, semelhante à quando o cinto de segurança se tornou obrigatório. A legislação chamou a atenção para essa necessidade até que ela se tornasse orgânica. A escola tem função social, deve garantir o desenvolvimento integral dos alunos, e a alimentação faz parte disso.
Como definir obesidade?
A obesidade pode ser definida e classificada como o acúmulo de tecido adiposo em todo o corpo causado por doenças genéticas, endócrino-metabólicas ou alterações na nutrição.
Pode começar em qualquer época da vida, mas seu aparecimento é especialmente característico no primeiro ano, entre o quinto e o sexto e na adolescência. No entanto, devem ser considerados e requerem atenção especial em qualquer uma das fases.
Quais são as consequências da obesidade infantil?
Esse problema está diretamente ligado à obesidade adulta. Crianças com sobrepeso têm 55% de chance de se tornarem adolescentes obesos e 80% de chance de se tornarem adultos obesos, e são mais propensas a desenvolver doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em idade mais jovem do que crianças sem excesso de peso.
O excesso de peso em crianças e adolescentes pode estar associado a prejuízos na saúde mental, redução do desempenho escolar, impacto negativo na qualidade de vida, isolamento social, distúrbios alimentares, estigmatização e redução da autoestima, estresse e mais.
Qual o papel da escola na obesidade infantil?
A escola é um dos espaços de proteção social mais benéficos e prioritários para a promoção de hábitos saudáveis e combate à obesidade, pois se caracteriza como um espaço de formação e consolidação de hábitos e práticas, no qual as pessoas passam grande parte do seu tempo.
Se a obesidade em crianças e adolescentes é resultado de um conjunto complexo de fatores genéticos, individuais, comportamentais e ambientais que atuam em múltiplos contextos – familiar, comunitário, escolar, social e político -, para prevenção e atenção à obesidade, além de apoiar os indivíduos por meio de abordagens educacionais e comportamentais, é necessário tomar medidas para reverter o ambiente obesogênico (promotores da obesidade), ganho de peso excessivo e consequente obesidade.
É fundamental que gestores, educadores, profissionais de saúde, famílias e comunidade se unam para atuar em conjunto no combate às diversas causas da obesidade infantil.
Então, a obesidade infantil é um desafio para todos e merece atenção por meio de ações que envolvem diversos setores de nossa sociedade.
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